11/09/2017 - 13:17:15

Há 30 anos, Hemominas incentiva jovens a doarem sangue em ação com escolas

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“Quando a gente doa sangue, é um ato de solidariedade. Muita gente aqui não sabia que pode doar, mas agora já sabe e vai ajudar muitas pessoas”. A afirmação é de Marcelo Júlio Teixeira, que fez sua primeira doação aos 18 anos, após participar do Programa “Doador do Futuro”, realizado pela Fundação Hemominas.

O jovem, que sempre se preocupou em praticar atividades solidárias, encontrou na doação de sangue uma oportunidade. “O medo de doar deixa de ser um problema e o que importa é a vida que está sendo salva”, ressalta Marcelo, hoje com 20 anos e doações efetivadas anualmente.

Com o objetivo de conscientizar crianças e adolescentes sobre a necessidade da doação voluntária de sangue, a Fundação Hemominas mantêm o Programa Doador do Futuro, que busca preparar as gerações futuras com o incentivo à ação de doação de sangue.

As ações acontecem em conjunto com escolas municipais e estaduais, na capital e no interior de Minas, onde existem núcleos da Hemominas. Ocorrem em cidades como Juiz de Fora, Montes Claros, Pouso Alegre, Uberaba e Uberlândia, dentre outras.

Interatividade

As crianças e jovens participam de diversas atividades como palestras, seminários e gincanas com brincadeiras interativas. O “hemotur”, que também integra o programa, promove visitas guiadas às unidades da Hemominas, e a garotada aprende sobre candidatos à doação, coleta de sangue, destinação dos materiais e tiram as suas dúvidas.

“É um projeto muito extenso, com mais de 320 mil estudantes do ensino médio atendidos para promover a cultura da doação de sangue no dia o dia dos jovens”, observa a assessora da Gerência de Captação da Fundação Hemominas, Viviane Guerra.

O programa “Doador do Futuro” comemora, em 2017, 30 anos de atividades preparando crianças e jovens para uma doação de sangue consciente e responsável, além de torná-los multiplicadores dessa ação voluntária.

Histórico

Os trabalhos do programa “Doador do Futuro” tiveram início em 1987, durante o XI Congresso Nacional do Colégio Brasileiro de Hematologia, realizado em Belo Horizonte, sendo a primeira experiência feita entre crianças matriculadas no ensino fundamental de uma escola particular da capital mineira.

 

*Hoje em Dia