Número de cães com leishmaniose preocupa autoridades
O alto número de cães infectados com leishmaniose em Lavras fez com que o setor de saúde da prefeitura fizesse uma parceria com a Ufla para fazer o teste nos cães da cidade. Só no bairro Jardim Glória, 42 animais foram diagnosticados com a doença. Número que deixou a vigilância ambiental em estado de atenção, determinando que a pesquisa fosse realizada em todo o município.
A campanha começou no ano passado e até o final deve examinar cerca de sete mil animais. O primeiro caso de leishmaniose foi confirmado em outubro de 2013. De lá para cá, cerca de 1,3 mil casos foram investigados e em 84 deles o resultado foi positivo. A doença não tem cura em cães, que devem ser sacrificados. Já em pessoas, a leishmaniose tem cura, mas pode causar a morte em crianças, pacientes soropositivos e idosos.
“O Ministério da Saúde não indica outra opção a não ser a eutanásia do animal para o controle da leishmaniose. Se a doença não for diagnosticada em tempo em humanos ela pode se tornar grave e causar até o óbito”, explica a professora de veterinária da Ufla Joziana Muniz de Paiva.
A leishmaniose visceral é uma doença grave transmitida pelo mosquito conhecido por palha ou birigui. A transmissão só ocorre quando o animal é picado pelo mosquito infectado. Uma vez doente, o cão não oferece risco para outros animais e nem mesmo para o ser humano, mas passa a ser um reservatório da doença. Desta forma, uma pessoa só pode ser infectada se for picada por um mosquito.
Apesar dos números, a secretaria de Saúde afirmou que a cidade não passa por um surto da doença.
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